sexta-feira, 4 de junho de 2010




Não é normal apego como o meu, essa dedicação aos outros e essa vontade de fazer tudo pelo próximo, sem ao menos pensar em mim.

Queria um amigo que fizesse por mim o que faço pelos meus. Um amigo que me desse atenção sem cobrar alguma coisa em troca ou que ao menos estivesse por perto independente de quanto eu tenho no bolso ou no que eu possa oferecer.

E não que isso seja uma cobrança aos que eu chamo de amigo, mas é chegado o momento em que essa minha veneração, minha bondade se esgota, e humildemente digo que preciso que façam por mim o que tenho feito por muitos e que as vezes, quase sempre, não é reconhecido.
E é claro que esse texto não cabe a todos, mas sim a pessoas em especial, que tenho certeza que não chegaram a ler...

Esse altruísmo que me mata é o mesmo que me faz viver.


No budismo, o altruísmo é considerado o caminho que nos leva à iluminação (...) (...)A vida tem significados maiores quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente. Por isso nos tornamos pessoas melhores e assim continuaremos sendo melhores.

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